Bronquiolite – O que devemos saber

A  doença que atinge o público infantil, costuma durar cerca de sete dias e traz muitos desconfortos para os pequenos e preocupações para os pais. A bronquiolite é uma inflamação das pequenas vias aéreas respiratórias que atinge os bronquíolos.

As estruturas da árvore respiratória, ao longo que vai avançando vão se tornando cada vez mais ramificadas e finas. Os bronquíolos são a última porção da árvore respiratória antes dos alvéolos – estruturas que entregam o oxigênio inspirado para o sangue.

Normalmente acomete as crianças a partir dos seis meses de vida até 2 ou 3 anos de idade. Se não for bem tratada pode evoluir para algo mais grave, como a pneumonia.

Àqueles que são prematuros e têm asma ou bronquite são mais propensos do que os outros.

O grande vilão é o vírus. O mais famoso é o vírus sincicial respiratório (VSR) que é muito comum nessa faixa-etária e transmitido facilmente. Creches, escolas e ambientes fechados, nos períodos mais frios ou chuvosos, como o outono, deixam-as mais susceptiveis às doenças.

As crianças podem apresentar:

Tosse seca, febre baixa, coriza, ficando mais cansadas e com falta de ar e chiado no peito. A doença é parecida com um resfriado, mas geralmente leva a uma prostração e cansaço mais intenso.

O tratamento da bronquiolite não é específico quanto ao vírus, mas sim baseado nos sintomas que a criança apresenta. Por isso, pode ser necessário o uso de antitérmico, lavagens nasais e inalações. O vírus tende a seguir o seu período normal, a não ser que a doença complique e evolua para um quadro pulmonar mais grave – pneumonia, ou quando as bactérias aproveitam a baixa imunidade e causam uma infecção bacteriana. Somente neste caso o antibiótico é preciso. Em ambos os casos é recomendado a realização da fisioterapia respiratória.

A fisioterapia respiratória tem como objetivo a higiene e desobstrução brônquica, desinsuflação pulmonar e recrutamento alveolar. E o quanto antes estas crianças começarem o tratamento com o fisioterapeuta, melhor e mais rápido serão os resultados.

Realizar o tratamento fisioterapêutico no conforto de casa deixa a criança mais calma, receptiva ao tratamento e não é preciso alterar rotina de cuidados e horários familiares.

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